sábado, 6 de junho de 2009

Saiba quais são as oito equipes que podem entrar na F1

Categories: , , , , , , , , ,


Enquanto as equipes mais importantes e tradicionais da Fórmula 1 realizaram uma inscrição condicional para o Mundial de 2010 (só a Williams se inscreveu de maneira formal), outras oito escuderias muito menos conhecidas deram os primeiros passos para poder participar da competição no próximo ano O enfrentamento que a Fota (Associação de Equipes), liderada pela Ferrari, e a FIA mantêm devido ao limite orçamentário que a Federação Internacional de Automobilismo quer impor abre uma interrogação a respeito de quem, finalmente, serão os que farão parte do grid em 2010.
Até o momento, só se sabe que Max Mosley pretende que sejam 13 as equipes que disputarão o Mundial de Pilotos e de Construtores no próximo ano (atualmente são dez). No próximo dia 12 de junho serão conhecidas oficialmente as equipes que chegarão ao topo do automobilismo mundial.
Veja abaixo detalhes de cada um dos novos inscritos:
CAMPOS RACING-META 1
Logo depois de criar e vender sua escuderia na GP2, considerada uma das melhores da categoria, Adrián Campos parece ter dado forma a um objetivo que já vinha perseguindo há algum tempo: a criação de uma equipe de F1. O espanhol, ex-piloto da própria Fórmula 1, foi um dos responsáveis pela chegada de Marc Gené e Fernando Alonso à categoria máxima. Agora, ele chegou a um acordo com a Dallara para que a empresa construa os chassis de seus monopostos de acordo com o que diz o regulamento.
USA GP
Propriedade de Peter Windsor, que já trabalhou para Williams e Toyota, e Ken Anderson, ex-diretor esportivo da Ligier e atualmente vinculado à Nascar, a equipe seria, a príncipio, totalmente americana (inclusive sua tecnologia). Sua base estaria situada na Carolina do Norte, onde funcionários já se encontram monitorando a utilização de túneis de vento, e outra seria montada na Espanha. Os motores seriam fabricados pela Cosworth. O projeto começou a tomar forma no último ano, muito antes da crise financeira. Por isso, dizia-se que a equipe poderia disputar a F1 com cerca de US$ 80 a 90 milhões (entre R$ 160 milhões e R$ 180 milhões). Assim, o limite orçamentário se encaixaria perfeitamente nos planos.
LOLA
Fundada por Eric Broadley e com sede em Huntingdon (ING), a Lola é uma companhia de engenharia de automóveis de competição, cujos carros já estiveram em diversas categorias: Sports, Canam, Fórmula 3, Fórmula 2, F3000, Fórmula Indy e até mesmo na F1, ainda que nem sempre com seu nome. Quando já estava competindo na F2 e na F3000, a Lola se apresentou na F1 em 1962 com John Surtees como piloto. Apesar de alguns bons resultados iniciais, abandonou a categoria após duas temporadas. Depois de assistir várias equipes com sua tecnologia, a Lola voltou em 1997. Porém, os resultados foram tão desastrosos que a equipe só durou uma corrida. A marca agora é propriedade do ex-piloto e construtor Martin Birrane.
MARCH
De longe, foi uma das grandes surpresas de todos os inscritos, dado que a equipe estava afastada da F1 há muitos anos. Criada em 1969 por Max Mosley, atual mandatário da FIA, junto aos sócios Alan Rees, Graham Coaker e Robin Herd, a companhia foi por muito tempo uma construtora de carros. Depois de 17 temporadas na F1, com 239 corridas disputadas, a empresa conseguiu se levantar após a quebra com seu último dono, o japonês Akira Akagi. A equipe foi adquirida pelo milionário Andrew Fitton em 1994. Seu último GP foi na Austrália, em 1992.
EPSILON
É uma equipe espanhola fundada em 2002, que tem Joan Villadelprat como diretor e Sergio Rinland como engenheiro-chefe. Das mãos do polaco Robert Kubica (piloto da BMW Sauber na F1), conseguiu o título de construtores e de pilotos na World Series da Renault, em 2005. Logo participou de diversos campeonatos de Fórmula Renault 2.0, até que em 2007 venceu os títulos de pilotos e construtores da Fórmula Renault Italiana e da Eurocopa da Fórmula Renault. De todos os inscritos, a Epsilon é, talvez, a única que conta com uma base sólida. Sua fábrica, prestes a entrar em funcionamento, é a mais moderna que existe e não deve nada a maior parte das equipes da Fórmula 1.
SUPERFUND
O ex-piloto Alexander Wurz será o encarregado de montar uma equipe que será financiada pelo Superfund, um fundo de investimentos de origem austríaca que tem como cabeça principal o magnata Christian Baha. No entanto, os antecedentes de Baha no mundo automobilístico não são muito animadores. Por um lado, ele foi denunciado por não cumprimento de um contrato de patrocínio nas World Series. Depois, voltou a ter incovenientes ao apoiar a European-Minardi e finalmente impulsionou um projeto para criar uma categoria com um só tipo de carro, que não deu em nada. Apesar de tudo isso, Wurz garante que conta com respaldo suficiente para contratar pilotos.
LITESPEED
Fundada por Nino Judge em meados do ano passado, a equipe britânica se apresenta como modesta. De toda forma, conseguiram associar-se com a MGI Ltd, empresa de engenharia pertencente a Mike Gascoyne, o mesmo que foi desenhista chefe da Renault e da Toyota. Judge já admitiu que não está seguro que o limite orçamentário vai se manter como a FIA pretende. Segundo ele, porém, isto não seria um impedimento para a equipe ingressar na categoria.
PRODRIVE
David Richards, fundador da Prodrive, lidera desde março de 2007 um consórcio que conduz a empresa Aston Martin, fabricante inglês de automóveis de luxo e alto rendimento. Richards conta com experiência na F1, já que dirigiu a BAR-Honda quando esta conseguiu seus melhores resultados. Em 2006, fez sua primeira tentativa de ingressar na F1, para participar dois anos mais tarde. Porém, dado que a intenção era competir com carros e motores cedidos pela McLaren e a Mercedes, a equipe foi excluída devido ao fato de que isto ia contra as normas legais e comerciais.
Fonte:Terra Esportes

Gostou do post??? Envie para um amigo!

Posts Relacionados

Nenhum Comentario sobre "Saiba quais são as oito equipes que podem entrar na F1"

Postar um comentário